Clodoaldo Corrêa - O prefeito de Timon e presidente estadual do PSB, Luciano Leitoa, publicou carta na qual trata da tentativa do senador Roberto Rocha de intervenção no diretório estadual da legenda. Rocha estaria tentando por cima o controle do partido no Maranhão. Luciano convidou o senador para participar da reunião do partido no próximo sábado (30) e, “diante de dirigentes, militantes e movimentos organizados, exponha sua posição e faça valer seu direito de discordar”.
“Não há ambiente mais propício para se debater o partido e seus rumos do que ao lado de quem o constrói verdadeiramente. Ao manter-se ausente do convívio partidário, de sua rotina e dos seus espaços deliberativos, o senador abre mão, antes de um direito, de um dever”, afirmou o prefeito.
Na carta, Leitoa lembrou a trajetória do PSB no Maranhão e do respeito à democracia interna como marca do partido. “Tenho procurado, ao longo do nosso mandato à frente do PSB, alimentar a democracia interna do partido ouvindo nossas bases, dando espaço aos movimentos organizados e, principalmente, buscando a construção coletiva de um partido que esteja a serviço do nosso povo e de nossa sociedade, e jamais a reboque de um projeto político pessoal”, alfinetou.
O presidente do PSB exemplificou lembrando que ele sacrificou a eleição de Rafael Leitoa a deputado estadual para se dedicar às eleições de Roberto Rocha a senador e Zé Reinaldo a deputado federal por um projeto de eleição de Flávio Dino governador com um senador aliado. Quando Zé Reinaldo e Roberto Rocha disputavam a indicação ao Senado, Leitoa ajudou na articulação dando bases em Timon para Zé Reinaldo ser candidato a deputado federal. Zé Reinaldo, Flávio Dino e Roberto Rocha tiveram ampla votação em Timon. Com o compromisso, o grupo de Leitoa não pode trocar apoio com candidatos a deputado federal e os votos de Rafael Leitoa ficaram muito restritos a Timon e região.
Luciano lembrou ainda da célebre frase de Eduardo Campos que ganhou manchetes em todo o país. Se fosse ele presidente, ““o senador Sarney seria oposição os 4 anos”.
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