A ministra Maria Thereza de Assis Moura, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), cassou o tempo de TV do recém-criado PMB (Partido da Mulher Brasileira). A decisão, monocrática, foi tomada num processo aberto a pedido da Procuradoria Regional Eleitoral.
Quando foi criado, o PMB atraiu cerca de 22 deputados, que entraram no cálculo do tempo de TV da sigla. Logo em seguida, com a “janela de infidelidade” aberta pela PEC 92, a maioria deixou o partido, que ficou com apenas um representante na Câmara.
Ainda assim, o PMB manteve o nono tempo de TV entre as agremiações, de quase 3 minutos diários na campanha eleitoral deste ano — o que faz dele uma das siglas mais cobiçadas para alianças. Ainda cabe recurso da decisão da ministra ao conjunto dos ministros do TSE. Em Timon, o PMB tem como presidente a professora Cláudia Regina que recentemente declarou apoio ao prefeito Luciano Leitoa (PSB).
(Coluna Radar da Revista Veja)
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