Jorge Aragão - As contradições do governador Flávio Dino (PCdoB) ficam a cada dia mais aparentes em sua gestão. As festas de fim de ano anunciadas já demonstram mais uma versão do “faço o que digo, mas não faça o que faço” do comunista. Antes, um crítico feroz de contratação de artistas de fora do Maranhão para shows e espetáculos, agora Dino em sua gestão anuncia dois nomes do samba nacional para as festas de fim de ano em São Luís. E os valores dos cachês não são dos menores: quase R$ 300 mil para pagar os artistas.
Em outros momentos, quando a única função que exercia era de crítico, o ato de trazer artistas não maranhenses para fazer parte de festas pagas com o dinheiro público era durante combatido por Dino e seus aliados. “Devemos valorizar os artistas da terra”, gostava de defender o governador.
Mas agora – como tudo neste governo – pode sim trazer quem não é artista da terra ou se for do Maranhão, pode ser contratado por ter padrinho no governo. É justificável!
Essa não é a primeira contradição dos comunistas na área cultural. Os antes oposicionistas gostavam de criticar o governo passado por sempre dá espaço a atrações consagradas como a cantora Alcione ou mesmo o grupo Bicho Terra, que tem reconhecimento mundial.
Na gestão atual, os privilégios são bem evidentes, a exemplo da insistente contratação da cantora Flávia Bittencout, que com todas as qualidades artísticas, ainda tem um longo caminho a percorrer para chegar no patamar de uma cantora como Alcione, tão criticada pelos comunistas.
O que faltava aos comunistas era poder para fazer exatamente igual ao que tanto criticaram. Agora com o poder nas mãos, Flávio Dino e sua trupe repetem tantas histórias antes criticadas. (Coluna Estado Maior)
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