Deputado compara atuais punição de juízes e de políticos: “prefeito, ou qualquer político que seja, vai é para Pedrinhas”
Gilberto Léda - O deputado federal Weverton Rocha (PDT), autor da emenda aprovada na Câmara que estabelece a possibilidade de punição de magistrados, procuradores e promotores por crime de abuso de autoridade, voltou a defender, ontem, (1º) sua proposta.
A uma plateia composta principalmente por prefeitos, em evento do Governo Flávio Dino (PCdoB) em São Luís, o pedetista criticou a criminalização da política e comparou as punições hoje existentes para juízes e promotores com as aplicadas a gestores ou deputados.
“Eu rodo o interior do meu estado e do Brasil. Eu sei o quanto os políticos estão criminalizados. Você quando senta na cadeira de prefeito ou de deputado você já passa a ser bandido e tem que provar que não é”, disse.
Ele reclamou da reação de magistrados e promotores/procuradores a sua emenda – no caso da Força Tarefa da Lava Jato, procuradores chegaram a cogitar a renúncia às investigações. “Não estou botando pena de morte lá, só estou dizendo que tem que ter a lei de abuso de autoridade para eles, como tem lei de [19]65 para todo servidor público”, completou, para aplausos.
Mas foi ao citar especificamente a aposentadoria compuslória, pena máxima admitida a um juiz administrativamente, e as penas impostas a servidores comuns – e a prefeitos – que Weverton foi mais saudado pela plateia.
“Se um técnico ou analista do Judiciário, ou do próprio MP dá um parecer errado, faz qualquer atividade errada, ele perde o cargo dele e vai pra casa. Se um promotor ou um juiz comete, como tem vários casos no Brasil, a pena máxima dele é aposentadoria compulsória. E fica recebendo R$ 25 mil todo mês. O prefeito, ou qualquer político que seja, vai é para Pedrinhas”, completou.
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