Dino completou, neste domingo, 1º, exatos dois anos à frente do Maranhão
Em meio às solenidades de posse de 215 prefeitos eleitos e reeleitos no Maranhão, passou quase despercebido pelos maranhenses o fato de que o governador Flávio Dino completou, neste domingo, 1º, exatos dois anos à frente do Maranhão. É metade do mandato que ele deixa para trás, sem nenhuma marca efetiva de sua gestão.
Para começo de conversa, logo na posse, em 1º de janeiro de 2015, Flávio Dino anunciou que iria dobrar, em quatro anos, o então efetivo da Polícia Militar, que, à época, era de cerca de 9 mil homens e mulheres.
Na prática, para cumprir a promessa, o comunista precisaria nomear quase três mil homens por ano. Seis mil novos policiais deveriam, portanto, estar sendo apresentados hoje aos maranhenses. Mas Dino ainda não conseguiu nomear nem um quarto desse efetivo, isso já incluindo os cerca de 400 novos que ele anunciou para início do treinamento.
Mas se a Segurança Pública tropeça na gestão comunista, a Saúde é o ponto mais fraco de sua gestão. Em dois anos de mandato, Dino não apenas deixou de implantar as promessas de campanha, como ainda desmontou todo o sistema de excelência herdado da gestão anterior. Muitos dos hospitais construídos e equipados com o que de mais moderno havia no setor hoje estão abandonados ou fechados pelo atual governo.
E as UPAs, cujo atendimento chegou a rivalizar com o de hospitais particulares, hoje são apenas um arremedo do que eram até 2014.
Em 24 meses de mandato, o “governo da mudança” não conseguiu implementar também nenhuma novidade no que diz respeito às estradas maranhenses, nenhuma ação que pudesse ser destacada na área da Educação e nenhuma grande obra de engenharia que pudesse marcar sua gestão. E ele agora só tem metade do tempo para promover a revolução que pretendeu.
(Coluna Estado Maior, Jornal O Estado)
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