A doença é preocupante porque tem uma alta mortalidade |
O Ciclo e as formas:
• Febre amarela urbana, esta desde de 1942 não aparece no país;
• A forma silvestre sim é motivo de preocupação, já que o vírus Amarílico é encontrado nos macacos que habitam as matas, e tem no Mosquito Aedes haemagogus seu vetor, quando este pica o macaco e posteriormente pica o homem que vai a mata sem estar vacinado (IMUNIZADO), e este home retorna a cidade, daí é picado por outro mosquito (VETOR Aedes Aegypti) que se infecta com o vírus e passa a transmiti-lo aos outros seres humanos (pessoas), então fecha-se o ciclo e a doença é disseminada.
Casos no Brasil
Janeiro de 2017 – Minas Gerais, 79 mortes, ligadas ao vírus (contaminadas) Vírus Amarílico.
De janeiro a fevereiro -1.170 casos suspeitos em todo Brasil.
• Maior índice de casos - Minas Gerais;
• Mortes confirmadas pelo vírus – Espírito Santo e São Paulo;
• Estados com casos notificados sob investigação efetiva nos estados da Bahia e Tocantins.
Nota
Desde que começaram os registros há 37 anos da doença febre amarela, esse agora é o campeão no Brasil, isso é referendada pelo site do Ministério da Saúde.
O pingo d’agua foi o surgimento de 54 macacos que apareceram mortos no Espírito Santo, em janeiro, hoje este número subiu para 80 macacos que apareceram mortos, e até hoje (14/02) são 400 macacos mortos.
Todos estes primatas foram investigados cientificamente e tiveram confirmação da Febre Amarela, seus óbitos.
Nota
Toda notificação é investigada, para confirmação ou não e informada no sistema no Ministério da Saúde. Preocupação aumentará após carnaval com a Febre Amarela. Notoriamente a propagação da Febre Amarela preocupa as autoridades epidemiológicas do país, pois o fluxo de pessoas em todas as regiões da nação será grande com as festas carnavalescas e o território biológico, o Aedes Egypti se encontra pronto no território nacional para disseminar o vírus, responsável pela doença.
A FIOCRUZ, através da sua presidente mostrou preocupação apesar de já terem sido tomadas medidas epidemiológica e sanitária, nas regiões com o maior número de casos.
Vale lembrar que o prenúncio foi dado com o aparecimento de macacos mortos, e também é bom lembrar que a doença tem uma taxa de mortalidade alta. As cidades brasileiras estão vacinando pessoas que vão se deslocar para área de risco.
Timon o setor epidemiológico dispõe e está vacinando e orientando as pessoas que por ventura irão para essas áreas. O problema nacional é a quantidade de vacinas produzidas no Brasil, e a colocação desta em disponibilidade para nossa população. Além do que, o Brasil exporta vacina contra Febre Amarela para alguns países africanos, vale lembrar que os corredores da mata atlântica e mata tropical deste país são poucos, ou quase nada fiscalizados para evitar um possível avanço da doença. A grande maioria dos produtos desse país são transportados via terrestre onde os caminhoneiros deveriam ser fiscalizados através de seus cartões de vacinação, a fim de melhor e maior controle de possíveis vítimas e possíveis contaminações pelo vírus, não levarem o vírus a outras regiões do país. A saída é a vacinação, e continuar as várias tentativas de diminuir se possível no futuro reduzir a população do mosquito transmissor ao zero.
(Por Dr. Túa, médico e vereador de Timon)
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