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Postagem Carrossel

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017 às 07:52

Artigo: Febre Amarela

 A doença é preocupante porque tem uma alta mortalidade 
É preciso compreender o surto no país, porque existe ainda uma pequena chance de propagação da doença nos corredores da mata atlântica e mata tropical da Amazônia Legal.

O Ciclo e as formas:

• Febre amarela urbana, esta desde de 1942 não aparece no país;

• A forma silvestre sim é motivo de preocupação, já que o vírus Amarílico é encontrado nos macacos que habitam as matas, e tem no Mosquito Aedes haemagogus seu vetor, quando este pica o macaco e posteriormente pica o homem que vai a mata sem estar vacinado (IMUNIZADO), e este home retorna a cidade, daí é picado por outro mosquito (VETOR Aedes Aegypti) que se infecta com o vírus e passa a transmiti-lo aos outros seres humanos (pessoas), então fecha-se o ciclo e a doença é disseminada.

Casos no Brasil

Janeiro de 2017 – Minas Gerais, 79 mortes, ligadas ao vírus (contaminadas)  Vírus Amarílico.

De janeiro a fevereiro -1.170 casos suspeitos em todo Brasil.

• Maior índice de casos -  Minas Gerais;
• Mortes confirmadas pelo vírus – Espírito Santo e São Paulo;
• Estados com casos notificados sob investigação efetiva nos estados da Bahia e Tocantins.

Nota 

Desde que começaram os registros há 37 anos da doença febre amarela, esse agora é o campeão no Brasil, isso é referendada pelo site do Ministério da Saúde.

O pingo d’agua foi o surgimento de 54 macacos que apareceram mortos no Espírito Santo, em janeiro, hoje este número subiu para 80 macacos que apareceram mortos, e até hoje (14/02) são 400 macacos mortos.

Todos estes primatas foram investigados cientificamente e tiveram confirmação da Febre Amarela, seus óbitos.

Nota 

Toda notificação é investigada, para confirmação ou não e informada no sistema no Ministério da Saúde. Preocupação aumentará após carnaval com a Febre Amarela. Notoriamente a propagação da Febre Amarela preocupa as autoridades epidemiológicas do país, pois o fluxo de pessoas em todas as regiões da nação será grande com as festas carnavalescas e o território biológico, o Aedes Egypti se encontra pronto no território nacional para disseminar o vírus, responsável pela doença.

A FIOCRUZ, através da sua presidente mostrou preocupação apesar de já terem sido tomadas medidas epidemiológica e sanitária, nas regiões com o maior número de casos.

Vale lembrar que o prenúncio foi dado com o aparecimento de macacos mortos, e também é bom lembrar que a doença tem uma taxa de mortalidade alta. As cidades brasileiras estão vacinando pessoas que vão se deslocar para área de risco.

Timon o setor epidemiológico dispõe e está vacinando e orientando as pessoas que por ventura irão para essas áreas. O problema nacional é a quantidade de vacinas produzidas no Brasil, e a colocação desta em disponibilidade para nossa população. Além do que, o Brasil exporta vacina contra Febre Amarela para alguns países africanos, vale lembrar que os corredores da mata atlântica e mata tropical deste país são poucos, ou quase nada fiscalizados para evitar um possível avanço da doença. A grande maioria dos produtos desse país são transportados via terrestre onde os caminhoneiros deveriam ser fiscalizados através de seus cartões de vacinação, a fim de melhor e maior controle de possíveis vítimas e possíveis contaminações pelo vírus, não levarem o vírus a outras regiões do país. A saída é a vacinação, e continuar as várias tentativas de diminuir se possível no futuro reduzir a população do mosquito transmissor ao zero. 

(Por Dr. Túa, médico e vereador de Timon)

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