Blog do Ribinha - O pronunciamento do vereador Henrique Júnior (PTN) tomou conta de todo o debate da sessão de hoje (27) durante o Grande Expediente da Câmara Municipal de Timon e foi alvo de apartes, acusações e debates entre os vereadores da base governista e de oposição.
O vereador chamou à atenção da Secretaria de Educação, que segundo ele, quando optou pela realização de um processo seletivo para o ingresso de professores no ensino municipal estaria colocando os profissionais da área educacional em risco, “pois defende que a melhor forma seria o concurso público, pois é o que garante a todos terem os direitos previstos e assegurados como servidor público e não da forma como vem ocorrendo, salientou o vereador.
A partir do processo, com prova curricular e não objetiva, o seletivo traria o risco de contratar ao seu final profissionais não classificados por sua colocação nas provas e sim pela livre escolha de uma comissão, afirmou o vereador. Henrique disse que contestou desde o prazo exíguo para a apresentação das contestações por parte dos candidatos que se sentissem prejudicados com a análise da comissão e que agora, a partir de decisões que a Semed vem adotando, ele reafirma o prejuízo para os profissionais da educação selecionados.
“O segundo risco que correm os cândidos selecionados é de ele não é funcionário público, ele faz parte de um regime especial da Secretaria Municipal de Educação, por isso ele não possui vários direitos e o que eu falei nessa tribuna está acontecendo. O professor contratado dessa forma não tem direito ao vale transporte, não tem direito ao horário pedagógico, ele está sendo obrigado a trabalhar aos sábados, pois o seletivo foi realizado para a contratação 20hs/aula, mas aos sábado eles cumpre carga horária de 4 horas a mais das quais eles foram contratados” para repor aulas do período letivo em atraso, e que os contratados no processo seletivo não podem reclamar senão serão colocados pra fora", reafirmou o vereador.
Henrique aumentou o tom de denúncia ao seu discurso ao afirmando que existem escolas que devem haver um revezamento entre os professores de carreira e os aprovados no seletivo, mas ao contrário, têm escolas que nas salas de aulas só têm celetistas. Outro fato relatado pelo vereador chama à atenção para a estrutura das escolas, que segundo ele estão precisando reparos para tapar a goteira. Quem tiver um tempo e quiser ir até a escola, por exemplo, lá da creche do bairro Jóia vai ver que a área de lazer das crianças está molhando mais do que do lado de fora. É água caindo lá, é professor ficando todo molhado”, denunciou
O vereador foi além, ao denunciar que “até onde se sabe, apenas um cuidador pode atuar acompanhado de um professor. "O cuidador é para ficar na sala de aula auxiliando um professor e nós temos vários exemplos, inclusive nas creches do Padre Delfino que existe dois cuidadores na sala de aula, ou seja, um deles está fazendo papel de professor”, disse o vereador.
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