As eleições de 2018 tendem a reconfigurar o cenário partidário do Maranhão, a partir da articulação para o pleito nacional, sobretudo com a aproximação entre o PMDB e o PSDB. Isso significa, no Maranhão, que alguns partidos, tradicionalmente alinhados em âmbito nacional, devem deixar a órbita do governo Flávio Dino (PCdoB), que tende a seguir a tendência Direita x Esquerda.
Ficam cada vez mais claros os sinais de que o presidente Michel Temer (PMDB) pode apoiar um nome do PSDB nas eleições do ano que vem, sobretudo se esse nome for o do prefeito de São Paulo, João Doria, apoiado pelo capital paulista e pela mídia tradicional brasileira. Uma candidatura de direita, claramente, sem o ranço radical de um Jair Bolsonaro (sem partido), por exemplo.
Essa aliança PMDB/PSDB atrairia partidos como o DEM, o PTB, o PP, o PSD e até o PPS, que se identifica historicamente com os ideais tucanos. E afastaria para o campo da chamada esquerda partidos como o PT, o PDT, o PSB e o PCdoB.
No Maranhão, teoricamente, esta configuração nacional tende a afastar de Flávio Dino o PSDB, o DEM e o PTB, que têm, inclusive, postos no governo. Mas garante ao comunista a aliança com PT, PDT e PSB, replicando no Maranhão a aliança de esquerda. E as consequências para a campanha maranhense serão evidentes. (Coluna Estado Maior)
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