Apesar de algumas dificuldades com a logística e com o espaço da pequena casa, o delegado Fábio Cordeiro garantiu que o público não ficará mais sem atendimento.
Novo endereço da delegacia de Peritoró (Foto: Reprodução / TV Mirante) |
A delegacia de Polícia Civil de Peritoró voltou a funcionar de forma normal. Agora o endereço é Rua da Mangueira, no Centro de Peritoró, em outra casa alugada. Quem foi ao local para registrar ocorrências foi surpreendido pelo pleno funcionamento. O receio era que fossem encaminhados para Codó, distante cerca de 60 km da cidade. A mudança de endereço foi por conta do despejo do antigo prédio por falta de pagamento do aluguel.
“Aqui é muito melhor porque pra gente se deslocar daqui pra Codó pra chegar lá e não ser atendida ia ser um problema, um dia perdido. Fomos bem recebidos, graças a Deus e estamos sendo atendidas", disse a vendedora Ecília Lima Neta.
Apesar de algumas dificuldades com a logística e com o espaço da pequena casa, o delegado Fábio Cordeiro garantiu que o público não ficará mais sem atendimento.
"Tudo está funcionando normalmente é só procurar aqui o delegado Fábio Cordeiro e nossos investigadores. População de Peritoró já tem nossos telefones decorados. É só nos procurar", declarou o delegado de Peritoró, Fábio Cordeiro.
Logo que mudou de endereço, a delegacia foi visitada pelo Superintendente de Polícia Civil do Interior, o delegado Dicival Gonçalves. Ele disse que a obra atrasada no prédio onde realmente deveria funcionar a delegacia é de responsabilidade da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra), que já foi cobrada pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP).
"Esta parte é com a Sinfra que foi comunicada e cobrado o atraso pela Secretaria de Segurança e que já estão tomando todas as medidas junto à construtora que não concluiu a obra. Foi feita uma nova licitação para a conclusão, em médio prazo agora, para atender e entregar à população esta obra aqui da cidade de Peritoró", explicou o superintendente Dicival Gonçalves.
A obra deveria ser entregue em um prazo máximo de 120 dias e foi orçada inicialmente por R$ 296.367,40, se arrasta há mais de três anos.
Em relação aos quatro anos de aluguéis atrasados que acabaram dando razão para uma ordem judicial de despejo que teve como alvo o prédio anterior que abrigava a delegacia só disse que o setor jurídico está tomando providências uma vez que o contrato estava em nome de um particular e não fora firmado direto com o Estado.
"Isso está sendo resolvido através do setor jurídico pra saber a responsabilidade até porque só se contrata com o Estado e isso aqui é algo que nos deixou surpreso até porque não é possível, não pode ser feito nenhum contrato em nome de pessoa física, somente pessoa jurídica que a administração pública tem seus regramentos e a lei que disciplina quanto a prédios de particular alugado para administração pública", concluiu Dicival Gonçalves. (Do G1MA)
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