Demissão de Márcio Jardim da Sedel gera desconfiança da cúpula nacional do PT com o governo de Flávio Dino
Aquiles Emir - A exoneração de Márcio Jardim, da Secretaria de Esportes e Lazer (Sedel), por uma pressão do PP, causou estranheza na cúpula nacional do PT, onde o ex-secretário goza de bom trânsito. Tanto a presidente da legenda, Gleise Hoffmann, quanto o ex-presidente Lula teriam classificado a atitude do governador Flávio Dino (PCdoB) como desleal, já que em 2014, mesmo estando formalmente coligado com o PMDB, setores do PT trabalharam pela sua eleição, tendo Márcio Jardim atuado como um dos mais críticos ao candidato peemedebista Lobão Filho.
No entendimento dos petistas, Flávio Dino tem muito pouco a ganhar com essa troca de secretários, pois o PP não dá a menor garantia de que estará com ele na eleição de 2018, ou seja, o único a lucrar será o deputado Weverton Rocha (PDT), que seria o articulador para a indicação de Heverton Rodrigues para o cargo, de olho no apoio do pai de André Fufuca (presidente estadual do PP), o Fufucão, para sua campanha ao Senado.
A influência de Wewerton Rocha no Palácio dos Leões já havia sido reclamado pelos tucanos, antes da entrada de Roberto Rocha, pois o governador estaria jogando seu prestígio para favorecê-lo na região tocantina, onde o PSDB tem como principal liderança o ex-prefeito Sebastião Madeira.
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