O I Seminário Comunicação e Poder no Maranhão ocorreu nos dias 24 e 25 de outubro, no auditório central da UFMA, campus do Bacanga, em São Luís. As atividades iniciaram no dia (24) com uma exposição fotográfica e com três mesas de debate, oficina de audiovisual, sorteio de livros, exibição de filmes e esquetes teatrais, oficina realizada por integrantes do Coletivo Pavio (São Paulo). Onde foi voltada para vídeos reportagens (inclusive com o uso do celular), utilizando teorias e técnicas do cinema popular, do jornalismo de guerrilha e do documentário, com o objetivo de fortalecer o surgimento de novas/os comunicadoras/os populares.
O evento reuniu profissionais de comunicação, indígenas, quilombolas, quebradeiras de coco, ativistas, sindicatos, pesquisadores, pastorais sociais, comunicadores populares e estudantes para dialogar sobre o cenário da comunicação no Maranhão. A mesa de abertura teve como o tema as relações entre mídia empresarial,
concentração de poder, patrocínio governamental e cooptação da imprensa. Ao final do evento, foi divulgada uma carta aberta sistematizando os principais temas abordados. Os palestrantes são do Maranhão, Rio de Janeiro e São Paulo.
Em seu discurso o Radialista Eliézio silva, destacou o apoio ao trabalho das rádios, afirmou que atua firmemente para fortalecer a radiodifusão e reconheceu que é um dos veículos mais democráticos, que chega a casa de todos os brasileiros, independente da classe social.
Como representante da região dos cocais, Eliézio silva solicitou a mesa direito que seja feito um congresso de rádios Comunitárias em Timon bem como oficinas e certificado para os radialistas
O evento foi organizado por uma grande equipe, composta por diversas lideranças da radiodifusão comunitária, Jornal Vias de Fato, Associação Brasileira de Rádios Comunitárias (Abraço-MA), Teia de Povos e Comunidades Tradicionais do Maranhão, Coletivo Nódoa, CSP-Conlutas, Sindicato dos Bancários, Movimento de Defesa da Ilha de São Luís.
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