Pode parecer contraditório à primeira vista, mas o é fato que não foi bom para o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), o lançamento de Manuela D’Avila como pré-candidata à Presidência da República pelo PCdoB.
A oficialização do nome da comunista como nome do partido para a disputa majoritária nacional ocorreu ontem, por meio de nota oficial. Se em situação normal essa seria uma notícia alvissareira, para o comunista maranhense ela significa mais perdas que ganhos.
E a principal baixa, no caso do Maranhão, diz respeito ao afastamento praticamente que imediato do PT da base de apoio a Dino.
Explica-se: até agora, o governador tem sustentado o apoio do PT mais por conta dos gestos que ele próprio fez aos ex-presidentes petistas Lula e Dilma Rousseff do que pelos espaços dados ao partido no governo.
Ocorre que, agora, com uma candidatura a presidente do PCdoB, é óbvio que Flávio Dino deve fidelidade a sua sigla.
Assim, não terá como repetir em 2018 o comportamento de 2014, quando – sem ter qualquer atrelamento ao cenário nacional -, fingiu apoiar três candidatos a presidente, para escancarar sua verdadeira opção apenas no segundo turno.
No ano que vem, Dino será Manuela D’Avila desde criancinha.
(Coluna Estado Maior)
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