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Postagem Carrossel

segunda-feira, 30 de abril de 2018 às 11:50

Deu no Portal OitoMeia: Crítica de Sílvio Mendes repercutiu em Timon

A crítica feita pelo ex-prefeito de Teresina,  Silvio Mendes, sobre a falta de médico ortopedista em Timon, o que acaba sobrecarregando a saúde da capital piauiense, fato que vem circulando em todas as rodas de conversas e debates políticos em Timon nos últimos dias, também repercutiu na imprensa de Teresina. A jornalista Sávia Barreto, que assina a Coluna 8 ou 80, no Portal de Notícias oitomeia.com.br destacou em sua coluna de hoje as críticas de Silvio Mendes ao prefeito Luciano Leitoa.

Veja a matéria abaixo.

Uma crítica contundente (que ele chama de “fato”e não de crítica) feita pelo presidente da Fundação Municipal de Saúde, o ex-prefeito Sílvio Mendes (Progressistas), tem repercutido nas redes sociais e blogs da cidade maranhense de Timon, vizinha a Teresina. Trata-se da ausência de ortopedistas em Timon e consequente aumento de demanda para o sistema de saúde da capital piauiense.

“É preciso que a gente convença as pessoas a fazerem o que é de responsabilidade delas. Por exemplo, não estou criticando, estou apenas citando um fato: qual é a justificativa de uma cidade como Timon, nossa vizinha aqui, com uma população de 160 mil pessoas e não tem um ortopedista para atender a população de Timon? E tudo vem pra cá. É ruim para a população de Timon e é ruim para a população de Teresina”, disse ele no vídeo que pode ser assistido abaixo.

Com a palavra, o prefeito de Timon, Luciano Leitoa.

Em tempo.

A prefeitura de Timon enviou nota de esclarecimento ao Blog do Eduardo Rego sobre as declarações do presidente da Fundação Municipal de Saúde de Teresina, Sílvio Mendes. Veja abaixo.

NOTA À POPULAÇÃO DE TIMON

O Presidente da Fundação Municipal de Saúde de Teresina, Silvio Mendes, em entrevista à TV Cidade Verde, fez críticas ao município de Timon, afirmando que este não possui sequer um ortopedista, o que acarreta sobrecarga para o sistema público da capital piauiense. Em respeito ao cidadão timonense, cabe esclarecer o seguinte:

Timon conta com cinco ortopedistas atendendo regularmente a população, sendo três no Hospital do Parque Alvorada (HPA), um na Policlínica e um no Centro Especializado em Reabilitação Maria do Carmo Neiva.

Somente em 2017, foram realizadas mais de 5 mil consultas ortopédicas e 17 mil exames de raio x, além de engessamentos, imobilização e atendimento ambulatorial. Apenas os casos mais graves (média e alta complexidade) são encaminhados para o Hospital de Urgência de Teresina e para a Macrorregional de Caxias, protocolo que faz parte de um decreto de 2011, no qual o Ministério da Saúde permite aos municípios pactuarem procedimentos de média e alta complexidade com outros municípios. Teresina recebe R$ 730 mil reais todos os meses, sendo 330 mil do Estado do Maranhão e 400 mil do Ministério da Saúde, para cobrir esses procedimentos.

Essa é a lógica do SUS – Sistema Único de Saúde, que oferece atendimento universal, baseado na distribuição da população no território do país, e não na divisão política entre estados. Por essa mesma lógica, para alguns procedimentos médicos, Timon também atende brasileiros de outros municípios, como Parnarama e Matões.

Evidentemente, é do conhecimento de todos que persistem carências de financiamento e severas limitações orçamentárias, a despeito da União, Estados e Municípios investirem R$240 bilhões por ano no setor da saúde.

Em todos os fóruns do setor, o Governo do Maranhão, assim como a Prefeitura de Timon, tem atuado para garantir que Teresina receba e, se possível, amplie os recursos da compensação financeira pelo atendimento das cidades maranhenses mais próximas.

Teresina e Timon, atuando em parceria, têm lutado para melhorar o atendimento da população, valorizando com gestão séria os limitados recursos que recebem.

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