Partidos devem apoiar candidatos diferentes para a disputa, mas devem seguir sendo um bloco
Após uma reunião que durou cerca de três horas, líderes do PDT, PSB e PCdoB saíram sem um consenso para o bloco sobre a eleição à presidência da Câmara. Os partidos devem apoiar candidatos diferentes para a disputa, mas devem seguir sendo um bloco.
"Fiz um apelo para que eles revejam a posição deles e eles fizeram ao PSB. Mas não devemos rever a nossa", disse o presidente do PSB, Carlos Siqueira.
Enquanto PDT e PCdoB já sinalizaram preferência pelo apoio ao favorito na disputa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o PSB ainda resiste. A legenda considera que Maia se tornou um candidato governista após o apoio do PSL, de Jair Bolsonaro.
Estiveram na reunião, realizada na sede do PSB, em Brasília, os presidentes e líderes na Câmara dos partidos, Luciana Santos (PCdoB), Orlando Silva (PCdoB-SP), Carlos Siqueira (PSB), Tadeu Alencar (PSB-PE), Carlos Lupi (PDT) e André Figueiredo (PDT-CE).
O PCdoB indicou, nesta terça-feira, preferência pelo apoio da legenda à reeleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ) à presidência da Câmara dos Deputados. A sinalização foi feita durante reunião realizada nesta tarde em Brasília. O PDT também já tinha sinalizado no sábado o apoio a Maia. Já o PSB indicou caminho contrário. Os 3 partidos articulam a formação de um bloco para a próxima legislatura.
Até a semana passada, o grupo não descartava buscar outros partidos para aumentar a composição, como o PP, MDB e até o PT, dono da maior bancada na Casa.
A articulação de um bloco mais amplo de centro-esquerda visa a garantir espaços importantes na direção da Câmara e no comando das comissões temáticas, que são divididas de acordo com o tamanho dos blocos parlamentares. A eleição para a presidência da Casa ocorrerá no dia 1º de fevereiro, mesma data em que os deputados tomarão posse.
(Estadão Conteúdo)
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