As Comissões de Constituição e Justiça, de Educação e de Orçamento da Câmara de Timon realizaram uma reunião conjunta na manhã desta terça-feira, 26, para tratar do projeto de reajuste dos professores, enviado à Câmara pelo Poder Executivo Municipal. No projeto enviado pela prefeitura, os salários dos professores será reajustado em 4,17% e dos demais profissionais da Educação municipal em 1,81%, de acordo com o aumento proposto pelo Ministério da Educação para o Piso Nacional do Magistério.
Segundo o presidente da Comissão de Constituição e Justiça, vereador Anderson Pêgo, as comissões se reuniram para analisar a legalidade do projeto, o que foi aprovado pelo parecer dos relatores da três comissões e será colocado para a apreciação do plenário na quarta-feira, 27. "O que nos deixa triste é que em nenhum momento o sindicato da categoria buscou que fosse dado um aumento melhor para os professores e demais funcionários. Em nenhum momento o sindicato buscou formar uma mesa de negociação, nem com a prefeitura e nem com a Câmara, mostrando que o sindicato não defende a categoria e que é omisso com os professores que elegeu a diretoria", pontuou.
Para o vereador Henrique Júnior, presidente da Comissão de Orçamento, os vereadores mostraram responsabilidade e celeridade em debater o projeto de reajuste do magistério. "A prefeitura de Timon não teve interesse em debater, pois esse índice já tinha sido estabelecido pelo Governo Federal no início de janeiro. O prefeito assinou em 05 de fevereiro e somente na sexta-feira, dia 15, que o projeto chegou para ser discutido na Câmara. Mesmo assim nós tivemos a iniciativa de fazer uma audiência pública para escutar o Sindicato dos Professores, para escutar o Executivo, para propor um aumento maior. Mas o sindicato deliberou que não queria lutar por este aumento, que estava satisfeito com a proposta da prefeitura em reajustar somente com o que foi estabelecido pelo Governo Federal. Mas na reunião de hoje estabelecemos que os vereadores vão aprovar o projeto do executivo, mas vamos continuar a luta, no sentido de provar que o aumento é viável, que o governo tem condições, basta cortar de onde não é prioridade".
Já o vereador Ramon Júnior, relator da Comissão de Constituição e Justiça, destacou que os vereadores se dedicaram a ouvir todas as partes interessadas e enriqueceram a discussão quanto à valorização dos professores. “Analisamos e ouvimos as partes envolvidas, tanto o poder executivo como os representantes do magistério de Timon. Colhemos as informações necessárias para definirmos o melhor para ambas as partes. Optamos pela constitucionalidade do projeto que será encaminhado para votação em plenário”, concluiu.
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