O número de ‘rebeldes’ foi maior para o lado pró-reforma: 19 parlamentares votaram a favor da PEC enfrentando as manifestações dos seus partidos
Deputada federal Tabata Amaral (PDT-SP) foi ameaçada de expulsão pelo partido |
Ao todo, 34 deputados de 10 siglas diferentes se posicionaram contrários à orientação determinada dos líderes partidários durante a votação que muda as regras de aposentadoria. O número de ‘rebeldes’ foi maior para o lado pró-reforma: 19 parlamentares votaram a favor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) enfrentando as manifestações dos seus partidos. Do outro lado, 15 parlamentares de siglas que eram favoráveis à reforma votaram contra a proposta.
No PSB, 11 deputados atuaram contra a orientação do partido. Entre eles, o deputado Felipe Rigoni (PSB-ES). Eleito por 84 mil votos, Rigoni argumentou ter votado por “convicção”.
"Não acho que uma votação única possa ser motivo de expulsão. Mas, se o partido avaliar o conjunto das minhas opiniões e das minhas votações e perceber que eu não tenho a ver com o direcionamento programático do partido, tem de expulsar mesmo", diz.
Integrante do movimento Acredito, grupo de renovação da política nascido nos últimos anos, Rigoni diz ter escolhido o PSB para se filiar porque havia uma cláusula de independência.
"O PSB era um dos cinco partidos que assinou uma carta de independência com o Movimento Acredito. E eu acreditei que, de fato, ia ser cumprido esse compromisso. Acharam que não ia acontecer de fato a independência, mas eu sou independente para caramba", afirmou.
Presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira afirmou ter recebido ontem um documento assinado por seis movimentos sociais pedindo a expulsão dos deputados. Sobre a cláusula, Siqueira rebateu que ela não foi acatada pela legenda.
"Essa cláusula não existe. Ninguém se filia dizendo que não vai cumprir as regras do PSB. Se tiver um partido que aceite isso, que vá para lá. Aqui, não existe regra específica para ninguém", disse.
(Fonte: IG)
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