REEDUCANDOS PARTICIPAM DA DIGITALIZAÇÃO DE PROCESSOS EM TIMON |
Os recuperandos da APAC auxiliam no projeto por sugestão do juiz Elismar Marques, titular da Vara de Execuções Penais de Timon, tendo digitalizado, em dois dias, os 40 processos físicos da VEP que devem ser migrados para o Sistema Eletrônico de Execução Unificada (SEEU). “Essa parceria é importante tanto para o Judiciário quanto para a ressocialização dos reeducandos, que é o objetivo principal da execução penal”, avalia o juiz Elismar Marques.
“A APAC de Timon está nos dando oportunidades para sermos pessoas melhores, pois a sociedade ainda tem preconceitos para oferecer uma segunda chance. Hoje somos recuperados da APAC, temos direito a uma segunda chance e estamos aqui para servir de exemplo para a sociedade”, disse o reeducando José Maria Guimarães.
Com base na experiência da CGJ/PI, a CGJ-MA e o Tribunal de Justiça do Maranhão disponibilizaram uma estrutura equipada em duas salas no Fórum de Timon, com a designação de servidores para atuarem temporariamente na experiência piloto da Vara de Família, junto com equipe cedida pela Diretoria do Fórum e pelos juízes de Timon. O procedimento tem duas etapas principais – passando pelo Núcleo de Digitalização e em seguida pela Migração para o PJe.
Na última sexta-feira (26), durante a instalação das salas, equipe de servidores da CGJ-MA e do Fórum de Timon - Oneide Torres (Vara de Família), Deilson Guerra (Diretoria) e Eduardo Ferreira (Informática) - concluiu a digitalização de cinco processos físicos em duas horas, com a devida migração para o PJe.
Segundo o diretor do Fórum de Timon, juiz Simeão Pereira, com o auxílio da equipe de reeducandos da APAC, o trabalho de digitalização deve ser concluído antes do prazo estabelecido. “É a valorização do trabalho dos reeducandos da APAC, que poderão remir suas penas, ganhando o Judiciário com a digitalização dos processos. Enfim, todos ganham com essa iniciativa”, avalia.
De acordo com o corregedor-geral da Justiça, desembargador Marcelo Carvalho Silva, o objetivo é expandir a virtualização para os polos judiciais do Estado, como forma de melhoria da prestação jurisdicional, aumento da celeridade e da produtividade. “Hoje temos uma dificuldade com a duplicidade de sistemas, trabalhando ao mesmo tempo com processos físicos e virtuais, o que dificulta a gestão dos processos”, avaliou. As informações são do TJMA.
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