Partido abriu processo para decidir que tipo de punição aplicará aos deputados. Até lá, os parlamentares não poderão falar pela sigla no Congresso nem representar o PDT
A deputada Tabata Amaral (PDT-SP) foi uma das que contrariam orientação do PDT e votaram a favor da reforma da Previdência — Foto: Reprodução/GloboNews |
De acordo com o presidente do PDT, Carlos Lupi, a suspensão significa que os parlamentares não poderão representar o partido nas direções estaduais e nacional, no Congresso, e também não poderão usar a legenda do PDT.
O processo deve durar de 45 a 60 dias. Umas das punições possíveis é a expulsão do partido, mas os deputados também podem sofrer sanções mais brandas, como uma advertência.
Os deputados do PDT que foram temporariamente suspensos são: Tabata Amaral (SP), Alex Santana (BA), Subtenente Gonzaga (MG), Silvia Cristina (RO), Marlon Santos (RS), Jesus Sérgio (AC), Gil Cutrim (MA) e Flávio Nogueira (PI).
Segundo o estatuto do PDT, a pena de expulsão pode ser aplicada a filiados no caso de desrespeito à legítima deliberação ou diretriz adotada pelo partido. Em março, o PDT havia fechado questão contra a reforma da Previdência.
Lupi disse que, caso os deputados "evoluam" e voltem atrás na votação do segundo turno da reforma, prevista para agosto, o partido poderá levar a mudança de postura em consideração na hora de aplicar a pena.
“Como o processo não está esgotado, tem o segundo turno, e nós acreditamos que o ser humano é o único ser vivo capaz de evoluir, quem sabe alguns evoluem, ouçam o que está se fazendo de maldade com a base da sociedade que ganha até R$ 3 mil, R$ 2,5 mil, voltem atrás e voltem para o partido. É claro que a situação de qualquer um dos oito que voltar atrás nessa posição equivocada inicialmente será considerada como uma forte opção pelo partido”, afirmou o presidente do PDT. As informações são do G1.
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