Corregedor-geral reuniu-se com o chefe do Executivo timonense nesta terça, 6. |
Na reunião, os representantes do Município propuseram a instalação de um Centro de Conciliação especializado em receber demandas relacionadas a conflitos e questões fundiárias, buscando maior rapidez na resolução dos conflitos e evitando o aumento da judicialização desses casos. O município garantiu a disponibilização da infraestrutura para criação do centro.
Segundo eles, a cidade de Timon vem passando por um crescimento habitacional devido à proximidade com a capital piauiense, o que requer medidas que regularizem a situação de moradores como forma de prevenir eventuais conflitos, garantindo que o município possa investir em serviços públicos e que os moradores possuam maior segurança em relação à sua moradia.
O prefeito informou que o Município também mantém diálogo sobre essa demanda com órgãos como o Ministério Público Estadual, Defensoria Pública Estadual e com a 2ª Vara de Timon, com competência para registros públicos. “Por exemplo, temos 1.500 famílias que vivem em uma área que pode gerar conflitos no futuro, e com o apoio da Corregedoria teremos maior segurança no entendimento com os cartórios extrajudiciais para a emissão gratuita desses títulos”, observou o prefeito.
O corregedor-geral e a juíza Jaqueline Caracas ressaltaram o interesse da CGJ-MA em firmar parcerias para ampliar a regularização fundiária, tendo em vista garantir os direitos e acesso a serviços públicos pelas famílias que vivem em áreas sem títulos. “Com o título em mãos, os cidadãos podem solicitar melhorias ao seu imóvel ou incentivos, além de o município poder levar investimentos públicos a essas áreas de moradia”, observou o corregedor-geral.
A Corregedoria levará a solicitação para discussão com as autoridades responsáveis, tendo em vista a assinatura de Termo de Cooperação nesse sentido. O corregedor também sugeriu a criação de uma câmara de mediação para receber as demandas relacionadas a conflitos fundiários no município de Timon. As informações são do TJMA.
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