Com destaque para as manifestações culturais e os saberes tradicionais da cidade, o documentário ‘Timon Cidade de Flores’ será lançado neste sábado (28), às 18h, no terreiro do Bumba Meu Boi Riso da Mocidade.
Caracterizado como documento etnográfico de Timon, o documentário é fruto de dois anos de pesquisa e mais de 80 horas de gravação nas zonas rural e urbana.
O pesquisador e produtor cultural Jairo Araújo, roteirista e diretor da produção, explica que documentário segue uma linha de abordagem do Inventário Nacional de de Referências Culturais (INRC), metodologia do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para pesquisa sobre patrimônio imaterial. O filme também tem produção e direção de Alex Galvão, e contou com a colaboração e produção de Lázaro Martins.
“Trabalhamos com quatro categorias: lugares históricos e de afeição, celebrações, ofícios e saberes tradicionais, como parteiras e pescadores; e expressões ligadas a questões artísticas, musicais, poéticas. Além de trabalhar com uma quinta: a história de Timon”, explica Jairo.
Grandes nomes da cultura timonenses são personagens do filme, como o mestre Maleiro, Pedro Rabeca, o sanfoneiro Cariri e a parteira dona Raimunda, além de vaqueiros de Campo Grande. Com a proposta de ser um arquivo histórico, o documentário tem cerca de 2h30 de duração. Uma versão mais curta, de 1h50 foi produzida para exibição no lançamento.
Além de personagens históricos e culturais da cidade, ‘Timon Cidade de Flores’ contou com o trabalho de pesquisa de sociólogos, antropólogos e historiadores com o apoio da Fundação de Cultura de Timon e o Ministério da Justiça.
Produzido em diálogo com a comunidade desde a elaboração da pesquisa, o documentário será lançado no terreiro do bumba meu boi Riso da Mocidade, do mestre Maleiro, em Timon que existe desde 1937.
Curiosidades sobre Timon
No resgate histórico, o filme traz relatos curiosos sobre a cidade, que já foi chamada de Flores. “Personagens relatam que Conselheiro Saraiva se hospedava na Fazenda Boa Vista em Timon”, conta Jairo. Outra curiosidade é o baião de Timon, que tem características bastante específicas. “Resgatamos depoimentos dos baiãozeiros mais antigos, como o do mestre Sarapião”, adianta o diretor do documentário.
(Do Cidadeverde.com)
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