Em entrevista ao SBT, presidente falou sobre a possibilidade de Lula ajudar o PT nas próximas eleições e garantiu: "já não é cabo eleitoral para ninguém"
"Posso não ser o melhor presidente, mas sou o que tem menos pecados", afirmou Bolsonaro |
"Ele não vai poder concorrer e já não é cabo eleitoral para mais ninguém. Quando eu andava pelo Brasil na pré-campanha, era recebido em aeroportos por milhares de pessoas. A imprensa não noticiava isso. O Lula, em suas andanças, ele é criticado, é vaiado. Então, eu acredito que ele já é uma carta fora do baralho", afirmou Bolsonaro.
O presidente afirmou também que o voto impresso é vital para que ele, ou outro candidato de direita, possa ser eleito em 2022: "nós não podemos continuar nessa suspeição de possível fraude".
Ainda falando sobre o próximo pleito, o presidente disse "achar difícil" que seu novo partido, o Aliança pelo Brasil, esteja apto a participar e afirmou que pode "subir em palanque" para auxiliar os candidatos que se interessarem em sua ajuda, desde que nao sejam de partidos de esquerda.
"Acho dificil o nosso partido estar em condições de disputar as eleições, mas seria até bom. Do fundo do coração, eleições municipais são muito desgastantes, você arranja muito mais inimizades do que amizades", afirmou.
Sobre reeleição, Bolsonaro lembrou a reforma política que pretendia fazer, e que não saiu do papel, para citar que, se estiver bem, encara o "sacrifício" de tentar a reeleição: "se alguém acha que eu estou soltando fogos e feliz da vida, estou cumprindo missão. Estou na situação do militar que sai do quartel para cumprir uma missão. Acho que estou cumprindo de forma, no mínimo, razoável. Costumo dizer: posso não ser o melhor presidente do Brasil, mas sou aquele que tem menos pecados".
(Fonte:IG)
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