Em discurso inflamado na sessão desta quarta-feira (11) na Câmara Municipal, o vereador Anderson Pêgo (PSDB), bateu forte na questão decorrente da falta de segurança pública que assola a população tanto na zona urbana quanto na rural de Timon. Para ele, as deficiências no setor de segurança pública ultrapassam outros setores prioritários como saúde e educação em críticas verdadeiras. “Hoje, o maior problema em Timon é a segurança pública que não existe mais deixando a sociedade à mercê da criminalidade. Com isso, são alarmantes os registros de homicídios, assaltos e arrombamentos nestes últimos dias”, lamentou o parlamentar oposicionista.
Anderson Pêgo culpou o governador Flávio Dino (PCdoB) pelo descaso no tocante a falta de segurança pública. “Não adianta fazer audiência pública para tratar desse tema sem a presença do Governo do Estado. Seria apenas discutir medidas de providências sem resolutividade alguma nesse sentido, pois falta o compromisso do governador Flávio Dino com seriedade no enfrentamento desse combate a violência. Para se ter uma ideia, cadê as 10 viaturas que foram entregues para patrulhamento nos bairros de Timon? Não estão circulando por absoluta falta de efetivo, uma vez que o déficit é grande de pessoal em relação a policiais civis e militares em Timon e em todo o Maranhão. Mas, enquanto isso, o Governo do Estado não nomeia mais de 1.800 policiais aprovados em concurso e devidamente treinados para atuarem em suas funções no combate a criminalidade. Esses concursados esperam há mais de um ano por suas respectivas nomeações sem resposta do Estado”, disse o vereador Anderson Pêgo, acrescentando que o governador Flávio Dino está cometendo um crime contra a segurança pública.
Mais adiante, o vereador Anderson Pêgo não poupou também das críticas o prefeito Luciano Leitoa diante da omissão como gestor público. Segundo ele, Leitoa virou às costas para a grave crise na segurança pública. Lembrou que o mesmo recebeu o Parque Industrial de Timon pronto para funcionamento e, mesmo assim, nunca conseguiu atrair com incentivos nenhuma empresa para instalação no local. “Não se justifica uma cidade com mais de 180 mil habitantes ter apenas mais de 3.500 pessoas com carteiras de trabalho registradas. Então, o desemprego é um dos fatores que acabam culminando com a onda de violência e roubos”, finaliza Anderson Pêgo.
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