Foto: Hector RETAMAL / AFP |
Entre homens, mulheres, adultos e crianças, cerca de 15 brasileiros aparecem no vídeo lendo trechos de uma espécie de carta-aberta, na qual eles lembram as operações de evacuação já feitas por outros países, como Alemanha e Estados Unidos, e dizem estar dispostos a passar pelo período de quarentena fora do território chinês. Ao longo dos seis minutos de vídeo eles também apontam a colaboração logística que o governo chinês tem oferecido a essas operações.
A carta-aberta data de 30 de janeiro, todos seus signatários são brasileiros e afirmam estar em Wuhan, epicentro do coronavírus. Eles reforçam que apesar do pedido de retirada, nenhum deles teve a doença comprovada ou sequer os sintomas de infecção.
Bolsonaro se diz "muito preocupado" com a contaminação do coronavírus e a possibilidade de a doença, que já causou 304 mortes na China, chegar ao País mas, ao menos por enquanto, o governo rejeita a possibilidade de enviar aviões da Força Aérea à China.
Até agora, o Brasil tem apenas casos suspeitos, mas nenhuma confirmação de contaminação por coronavírus. Para o governo, porém, isso é uma questão de tempo e, dependendo da gravidade, pode demandar até mesmo decretação de calamidade pública - situação que permitiria a adoção de medidas extraordinárias.
(Estadão Conteúdo)
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