O acesso ao saneamento básico implica em mais saúde para a população, pois atua diretamente na prevenção de doenças. De acordo com o Instituto Trata Brasil, cada R$ 1,00 investido em saneamento gera economia de R$ 4,00 na saúde. Assim, o Dia Mundial da Saúde, comemorado nesta terça-feira (07), é uma oportunidade de refletir sobre o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas.
Dentre as principais consequências da ausência de água tratada estão as doenças por veiculação hídrica, como febre amarela, dengue, leptospirose, malária e esquistossomose. Segundo o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), na média brasileira, 83,5% da população é servida por rede de água. No entanto, o estudo aponta que a extensão da rede de distribuição de água no Maranhão diminuiu 100 mil km de 2015 a 2017.
Durante esse mesmo período, a realidade foi diferente em Timon. Desde 2015, 100% dos moradores da zona urbana do município maranhense têm acesso à água tratada, e a Águas de Timon segue realizando ações para atender ao crescimento demográfico da cidade. Nos últimos cinco anos, a concessionária realizou a implantação de 66 mil metros de novas redes, beneficiando diretamente mais de 29 mil timonenses.
O morador do bairro Sete Estrelas, Francisco Costa, mais conhecido como Barão, relembra as dificuldades sem acesso à água tratada. “Antes, a gente ficava quase uma semana sem água nas torneiras e era um desespero só porque a gente tinha que andar com os baldes na cabeça sem saber quando teríamos água de novo. Agora tudo mudou e a gente tem água forte saindo das torneiras todos os dias”, diz.
Para o coordenador de operações da Águas de Timon, Tadeu Bezerra, o compromisso da concessionária é garantir água tratada com qualidade e regularidade. “Nós entendemos que o nosso trabalho é essencial e impacta diretamente na saúde dos moradores, por isso, seguimos realizando ações para disponibilizar água nos locais mais distantes dos centros de distribuição, de forma que contemple o crescimento populacional do município. Assim, promovemos a melhoria da qualidade de vida por meio do acesso à água tratada”, avalia.
Segundo o último Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes Aegypti (LIRAa) de Timon, realizado em fevereiro deste ano, a cidade tem o índice de 1%, considerado aceitável pelo Ministério da Saúde. Por meio do estudo, é realizado um mapeamento rápido dos índices de infestação pelo mosquito, identificando os criadouros predominantes e a situação de infestação do município.
“Nós realizamos o levantamento quatro vezes por ano e sempre conseguimos bons índices. Vejo que isso é reflexo, sobretudo, do acesso à água tratada. Antigamente, os moradores tinham manilhas para acumular água, que se transformavam em verdadeiros criadouros do mosquito, gerando uma série de problemas. Hoje a realidade é diferente, todos têm água em suas torneiras, o que melhora nosso trabalho e reflete na saúde dos timonenses”, avalia o coordenador de Endemias de Timon, Dolamito Marques.
Coronavírus
A água é fundamental no enfrentamento à pandemia do coronavírus, visto que a principal medida de prevenção contra o COVID-19 é lavar as mãos com água e sabão. Outra recomendação dos órgãos de saúde é o cuidado redobrado com a hidratação. Beber água potável é fundamental para a saúde e o bom funcionamento do corpo. A prestação do serviço essencial de abastecimento de água em Timon segue plenamente, com equipes trabalhando 24 horas para garantir água tratada nas torneiras.
Além disso, com o intuito de reduzir o avanço do coronavírus no município, a Águas de Timon disponibilizou produtos químicos, que estão sendo utilizados na desinfecção de pontos de grande circulação de pessoas na cidade, como entorno de rodoviária, praças, hospitais e avenidas. A ação está sendo realizada em parceria com a Fundação Nacional de Saúde - Unidade Timon.
(Ascom/Águas de Timon)
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