“No mês de Junho tem o bumba-meu-boi, que é festejado em louvor a São João, o amo canta e balança o maracá, a matraca e pandeiro é que faz tremer o chão. Esta herança foi deixada por nossos avós. Hoje cultivada por nós para compor tua história Maranhão!”. Imortalizada na voz do genial Humberto de Maracanã está toada desvenda a efervescência de emoções que são os festejos juninos em nosso Estado.
A atmosfera muda, as bandeirinhas serpenteiam no ritmo do vento e das matracas, músicas, cheiros, gostos e cores animam as apresentações e enchem de orgulho moradores e turistas. Milhares e milhares chegam de todos os lugares para vivenciar uma festa de alegria, diversidade e descobertas únicas.
A comunhão entre o envolvimento da comunidade e o encantamento dos turistas vêm transformando nosso rico patrimônio cultural em produto de consumo turístico, o que dinamiza nossa economia com a geração de emprego e renda.
Infelizmente, não será assim este ano. A crise decorrente da pandemia da Covid 19 nos impõe protocolos sanitários e de biossegurança que impedem, neste momento, a aglomeração de pessoas. É grande o nosso desejo de estarmos juntos e comemorarmos a maior data da cultura do Maranhão, mas a saúde e bem estar do povo maranhense é a prioridade máxima que devemos defender.
O ano de 2020 ficará marcado como aquele no qual o miolo do boi não cruzará o estado brincando, as saias coloridas das coreiras não rodopiarão pelos arraiais, os tambores não rufarão, mas a nossa história e cultura resistirá.
Em breve, vamos voltar com tudo, fazendo o que mais sabemos que é receber bem e encantar à todos. A crise vai embora mas a beleza e os encantos do Maranhão ficam!
(Fonte: Ascom/Setur)
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