Encontros neste sábado e domingo visam a diminuir resistência do centrão
Maia passa fim de semana articulando para levar à votação o adiamento das eleições - Aloisio Mauricio/Fotoarena |
São duas as linhas de argumentação: a primeira sinaliza para a possibilidade de recompor o Fundo de Participação dos Estados e Municípios na ordem de 5 bilhões de reais; e a segunda está no fato de que o Supremo Tribunal Federal (STF) vai alterar a data caso o Congresso não o faça.
Segundo um dos líderes que participam das articulações, as conversas caminham para um acordo. Para ele, a recomposição do fundo é necessária, assim como o adiamento das eleições. “Estamos conseguindo sensibilizar as lideranças aos poucos”, diz.
A dificuldade para se aprovar a PEC, que já passou pelo Senado, ocorre porque prefeitos e vereadores que buscam a reeleição pressionam os deputados, alegando que, caso o calendário o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) seja alterado, os adversários teriam mais tempo para fazer campanha contrária, prejudicando os políticos que estão nos cargos.
As bancadas mais sensíveis são as das legendas de centro, principalmente as do MDB, PP, PL, DEM, Republicanos e PSL. Somadas, as legendas têm 216 deputados de 513. Para a aprovação de uma PEC, são necessários 308 votos em dois turnos.
A expectativa é que ao colocar os 5 bilhões a disposição dos governadores e prefeito a resistência na Câmara fique menor. As conversas na residência oficial da presidência da Câmara vão permanecer ao longo deste sábado e de domingo, 28. As informações são da Veja.
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