O candidato a prefeito de Timon Comandante Schneyder (Republicanos) deu entrada na manhã desta sexta-feira, 23, na sede da superintendência da Polícia Federal em Caxias, em uma representação para apuração de suposta conduta criminosa contra ele. O pedido é para que a Polícia Federal apure a realização de prática ilícita, produzida por milícia digital, com a disseminação de vídeos caluniosos, injuriosos e sobre fatos sabidamente inverídicos, com o objetivo de prejudicar a sua imagem, honra e sua campanha para a prefeitura de Timon.
Na denúncia, apresentada por sua defesa, Schnneyder solicita à Polícia Federal que “instaure procedimento investigatório criminal a fim de apurar a autoria e materialidade delitivas, em razão do disparo de mensagens em massa de origem anônima e prática dos crimes de calúnia, injúria e disseminação de fake news, de forma que sejam investigados e identificados os autores e dissipadores do vídeo encaminhado pelo aplicativo/rede social WhatsApp, para que sejam responsabilizados pelas condutas praticadas que violam a legislação e a rigidez do processo democrático”.
Esta não é a primeira vez nesse processo eleitoral que adversários se utilizam de disseminação de notícias falsas, as fake news, para tentar prejudicar a imagem e a honra de Schnneyder. A Justiça Eleitoral inclusive já puniu autores de fake news contra Schnneyder, que atuaram da mesma forma como estão agindo dessa vez, com a disseminação de informações falsas na tentativa de prejudicar a imagem do candidato com claro objetivo eleitoral.
A denúncia informa que, nos últimos dias, está sendo divulgado em diversos grupos do aplicativo Whatsapp um vídeo anônimo em que Schnneyder é acusado de ter cometido vários crimes, além de afirmar que “teria sido afastado de suas funções exercidas na Polícia Militar do Maranhão em decorrência da prática dos supostos delitos”. Tal acusação é infundada, já que a própria Justiça Militar já emitiu certidão negativa, em que atesta a inexistência de qualquer cometimento de crime pelo candidato, assim como está documentado que Schnneyder não foi afastado do comando da Polícia Militar em Timon por cometimento de crime.
A defesa de Schnneyder alerta que o candidato se tornou alvo de uma ação orquestrada de ataques virtuais. “Portanto, é inegável que o candidato da Coligação Representante se tornou alvo de uma violenta ação orquestrada por alguém que se beneficia diretamente com o constrangimento provocado. Para tanto, essa sina em tentar denegrir e atingir a imagem do candidato, sobretudo nesse período eleitoral, descambou do direito à liberdade de expressão para atos criminosos, tais como a calúnia, a injúria e o compartilhamento de fake news”.
O advogado Bertoldo Rêgo, da assessoria jurídica de Schnneyder, informa que foi solicitada urgência à Polícia Federal na identificação dos autores do ataque. “Solicitamos que a Polícia Federal descubra com urgência os autores dos crimes praticados. É fundamental saber quem está por trás dessa campanha difamatória e baseada em fake news. Os eleitores timonenses tem o direito de conhecer eventuais candidatos e patrocinadores envolvidos com esse tipo de conduta. Agora cabe à polícia e ao judiciário elucidá-la, requerendo, inclusive, quebra de sigilo, busca e apreensão de aparelhos de celular, computadores e oitiva de pessoas. Estamos acompanhando de perto o desenrolar das investigações”.
Schnneyder afirma ter tomado esta decisão por considerar que uma disputa eleitoral deve, sempre, ser feita de forma limpa e pautada na verdade, como a sua campanha vem fazendo. “Nosso objetivo é, principalmente, evitar que essas práticas da velha política continuem a ser usadas. O eleitor merece respeito”, finalizou o republicano.
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