A migração do vice-governador Carlos Brandão para o PSDB e a simultânea incorporação do Republicanos ao projeto de poder do senador Weverton Rocha (PDT) colocaram o prefeito de Caxias, Fábio Gentil, numa situação delicada. Hoje, sem dúvida, uma das maiores lideranças do partido, dado o seu prestígio político e o seu peso eleitoral. Fábio Gentil não ficou numa posição confortável com a guinada dada pela agremiação comandada pelo deputado federal Cléber Verde.
A explicação é simples: ao se aliar ao PDT, o Republicanos automaticamente se alia ao que restou do Grupo Coutinho em Caxias, cuja líder, a deputada Cleide Coutinho, permanece filiada à agremiação pedetista. Cléber Verde dificilmente convencerá Fábio Gentil a permanecer num partido que se alia aos seus principais adversários na cidade que comanda. Seria politicamente desastroso. E o prefeito da Princesa do Sertão, com a tradição e o peso político que têm, não parece dispostos a entregar nem os anéis nem os dedos.
Se o prefeito Fábio Gentil deixar o partido, o Republicanos perderá muito da sua musculatura. Isso porque, além do prefeito de Caxias, o partido de Cléber Verde perderá o deputado Duarte Jr., que tem hoje densidade eleitoral em São Luís, e o Comandante Schnneyder, que não aceita a aliança do partido com o PSB em Timon.
(Coluna Repórter Tempo)
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