A Câmara Municipal de Timon realizou votação na manhã desta segunda-feira, 22 de novembro, onde apreciou a peça orçamentária elaborada e enviada pelo poder Executivo Municipal para o poder Legislativo, referente ao ano de 2022. A LOA, Lei de Diretrizes Orçamentárias, contém as estimativas de receitas e as previsões de despesas do município de Timon para o próximo ano fiscal. Para ser aprovado o projeto necessitava de no mínimo 14 votos dos parlamentares, mas obteve somente 11, todos eles dos vereadores que compõe a base de apoio do governo municipal na Casa.
A votação desta segunda-feira, 22, encerra um imbróglio que dura desde o dia 20 de outubro, quando o presidente da Casa, vereador Uilma Resende convocou a sessão extraordinária Nº 315 para apreciar e votar o projeto da LOA, mas logo a sessão foi esvaziada pelos vereadores da base governista, o que obrigou o presidente a realizar sua suspensão por falta de quórum.
“Nós da oposição alertamos para diversas incongruências presentes no texto da LOA, como a retirada de vultosos recursos de secretarias importantíssimas para o desenvolvimento do nosso município como as secretarias de infraestrutura, quase R$ 7 milhões, além de retiradas da secretaria de desenvolvimento rural, da secretaria de esportes, entre outras. Essas incongruências presentes no texto apresentado pelo poder executivo fizeram com que os vereadores da oposição não concordassem com a peça orçamentária que foi apresentada”, explicou o presidente Uilma Resende.
A sessão extraordinária Nº 315 precisou ser aberta mais oito vezes ao longo do último mês e somente hoje, obteve o quórum necessário para que fosse realizada com a votação da LOA.
(Assessoria)
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